" Se as árvores falassem, eis o que elas diriam:
Tu que passas e levantas o teu braço contra mim, olha me bem antes de causar - me dano.
Eu sou o calor do teu lar doméstico, nas noites de inverno longas e frias.
Eu sou a sombra amiga, que te protege contra o sol do estio.
Os meus frutos saciam a tua fome e acalmam a tua sede.
Eu sou a viga que suporta o telhado da tua casa; sou a mesa em que comes, a cama em que descanças.
Sou o cabo das tuas ferramentas, a porta da tua casa.
Quiando nasces, tenho madeira para o teu berço; quando morres, sou o teu fiel amigo, que te acompanha ao seio da terra, sob a forma de caixão.
Sou o pão da bondade - tudo te dou e nada te peço.
Sou a flor da beleza que colhes a fim de recreares a vista e me aspirares o perfume com que te delicias.
Se me amas como mereço, defende - me contra os insensatos".
Autor desconhecido - este texto foi encontrado numa árvore em Portugal
Nenhum comentário:
Postar um comentário